Entrevista:O Estado inteligente
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domingo, junho 10, 2012
A ONU otimista com o Brasil - ALBERTO TAMER
O Estado de S.Paulo - 10/06
Mais previsões negativas sobre o crescimento da economia mundial este ano, divulgadas na sexta-feira. Para a ONU, apenas 2,5%. Ela está pessimista com o mundo, mas otimista com o Brasil que, estimam seus economistas, pode crescer 3,3%. Instituto Internacional de Finanças, que representa os grandes bancos mundiais, reduziu sua estimativa para o Brasil de 3% para 2,7%.
As previsões podem ter sido feitas antes do resultado de 0,2% no primeiro trimestre e sinalizando para apenas 0,5% no segundo, mas revelam confiança em novas ações do governo nos próximos meses. O IFF fala em 5,2% em 2013.
A ONU soma-se ao FMI e à maioria dos economistas. Condena a inércia dos governos da Eurozona e deixa claro que sem a Europa e estímulos oficiais nos Estados Unidos não há como evitar um ano perdido na economia mundial. O Brasil ainda pode agir em tempo, eles não. O pivô do crescimento, Estados Unidos, aponta para até 2% e os republicanos no Congresso amarraram as mãos de Obama. Preferem aumento do desemprego e recessão à sua reeleição. Obama poderia se desvencilhar ainda este ano dessas amarras, mas há sinais de que isso possa acontecer.
Fed ainda analisa. Esperava-se mais do Banco Central americano, mas Bernanke manteve cautela em seu pronunciamento no Congresso. Fez mais perguntas do que ofereceu respostas. "A decisão essencial é se haverá crescimento suficiente para fazer progresso na taxa de desemprego", antes de levar o Fed aumentar a liquidez do sistema. Animou apenas ele ter dito que esta avaliando neste momento os dados sobre a atividade econômica antes da reunião dos dias 19 e 20, quando alguma decisão será tomada. Mas faltam apenas 10 dias e até agora os indicadores são negativos.
De qualquer forma, mesmo que o Fed venha a injetar mais US$ 1 trilhão no sistema financeiro neste semestre, dificilmente o PIB da maior economia mundial deverá crescer mais de 2% este ano. E isso admitindo 7,5% na China e que a Europa não afunde ainda mais.
Contraste. As estimativas da ONU de crescimento de 3,3% no Brasil este ano contrastam com as previsões do mercado onde os economistas falam em 2,7% e alguns começam a admitir apenas 2%.
O ex-ministro Delfim Neto, que tem apoiado as iniciativas do governo, não está entre os mais otimistas. Ele recomenda mais urgência do governo nos estímulos ao setor privado e nos investimentos. Em seu artigo no Valor, na terça-feira, com o sugestivo titulo "A resposta à perplexidade é mais ação," ele avalia matematicamente, com gráfico, as várias hipóteses de crescimento do PIB para este ano. Compara possíveis resultados nos próximos trimestres com o anterior e também sobre o ano passado e sua conclusão, afirma, "não é alentadora".
Mesmo que os agentes econômicos reajam às medidas já tomadas pelo governo e as que virão levem a um crescimento do PIB de 2% no terceiro trimestre e no quarto de 1,5% sobre este, "a taxa do crescimento do PIB em 2012 seria em torno de 2,1%.
"Isso mostra o tremendo esforço que precisará ser feito para que o PIB atingir os 2,7% do ano passado." O mínimo previsto pela equipe econômica.
O que fazer? "Uma imediata e importante mobilização dos investimentos públicos através de parcerias e concessões, com taxas de retorno palatáveis para cooptar o investimento nacional e estrangeiro", recomenda ele entre outras medidas urgentes de efeito em curto e médio prazo. Outra sugestão que não é só dele, mas da maioria dos economistas, e o adiar o recolhimento de impostos que seria feito por 90 a 120 dias. Isso representaria dinheiro a custo zero nas mãos das empresas, para capital de giro.
A coluna tem afirmado - e repete - que há espaço para o governo salvar o PIB usando os recursos de que dispõem ao mesmo tempo em que incentiva a demanda interna. Pode-se dizer que há dinheiro empossado. Só falta agir e abrir espaço para os investimentos que ainda continuam entrando no país. Ou isso, ou dificilmente a economia poderá crescer mais de 2% este ano.
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