Entrevista:O Estado inteligente

sábado, novembro 01, 2008

Radar

Lauro Jardim
ljardim@abril.com.br

Governo

União na marra
Dia desses, Henrique Meirelles e Guido Mantega divergiram tanto numa audiência com Lula que o presidente tomou uma decisão inusitada: acabou com a reunião; mandou que os dois se entendessem e voltassem à sala somente depois disso.

Lula e Kassab
Lula recebe Gilberto Kassab ao meio-dia de segunda-feira no Planalto. A audiência foi pedida pelo prefeito durante o encontro que tiveram no Salão do Automóvel. É a primeira reunião dos dois a sós desde que Kassab virou prefeito, em 2006.

A solução Meirelles

Ricardo Stuckert/PR
Será que é sério?
Lula e Meirelles: presidente, assim o senhor mata o ministro Guido Mantega do coração

A candidata de Lula à sua sucessão é Dilma Rousseff, certo? Em princípio, sim, e nada indica mudança de rumo por enquanto. Mas Lula, daquele jeito brincalhão dele, tem dito algo parecido com isto: "Aos que acham que o meu arsenal de possibilidades acabou, que esperem. Quer um exemplo? Imagine o nó na cabeça deles se lançarmos o (Henrique) Meirelles para a Presidência".

Eleições 2010

Cada um para um lado
Uma certeza que os tucanos têm sobre o papel do PMDB na sucessão de 2010: o partido não irá unido com ninguém. Nem com o PSDB nem com o PT.

Fase de testes
O PMDB vai começar a testar em pesquisas a popularidade de nomes do
partido para a Presidência da República em 2010. Não necessariamente para lançar um candidato, mas para saber o tamanho de seu cacife eleitoral.

Bebidas

Confiança na banca

Pedro Rubens
Negócio fechado
Telles: a espuma da crise
não engoliu a transação


Um consórcio de bancos comprometeu-se a emprestar à InBev 9,8 bilhões de dólares para concluir a compra da Anheuser-Busch – originalmente, esse valor seria levantado por meio de uma oferta de ações, mas o maremoto financeiro aguou o chope da turma. Alguns, no entanto, duvidam que o acerto com os bancos se concretize. Não é o caso de Marcel Telles, um dos donos da InBev. Aos mais próximos, inabalável, tem dito que "não há chance de o negócio não sair".

Senado

Sai escândalo...
Sem alarde, o ministro Cezar Peluso arquivou na semana passada o "caso Frangonorte", em que o líder do governo no Senado, Romero Jucá,
foi denunciado pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, por irregularidades em empréstimos concedidos pelo Banco da Amazônia em 1996. Na ocasião, Jucá era sócio da Frangonorte.

...entra escândalo
Como nem tudo é perfeito, na quinta-feira a PF desbaratou uma quadrilha acusada de fraudes milionárias nos Correios. Um dos envolvidos, o diretor comercial dos Correios, estava no cargo justamente por indicação de Jucá.

Operação Satiagraha

Em mãos amigas
Protógenes Queiroz tem dito aos mais próximos que entregou a dez pessoas um relatório detalhado, em primeira pessoa, sobre as investigações que comandou. Embora esteja tranqüilo, diz que autorizou essas pessoas a divulgar o conteúdo se necessário.

Economia

Aço e concreto
A CSN anuncia em breve, muito em breve, sua entrada num novo negócio: vai fabricar cimento.

O mundo não parou
A Rhodia decidiu investir em etanol. Neste momento, a gigante francesa negocia ser sócia de duas empresas no Centro-Oeste. Seria minoritária
em ambas. A Rhodia deve gastar 190 milhões de reais na brincadeira.

Brasil

A cremação avança
Entre 2007 e 2008 o porcentual de cremação em relação aos óbitos em Porto Alegre passou de 8% para 9,5% – é a capital que lidera a prática no país. Em seguida vem São Paulo, que, relativamente, cresceu mais no mesmo período: de 5% para 8% do total de mortos. Nada que se compare aos 35% verificados na Alemanha ou aos 70% registrados na Inglaterra.

Junior Lago/AE
Em busca de reais
Corinthians: de volta à primeira divisão, mas com dificuldade na renovação do patrocínio

Futebol

Quer pagar quanto?
A Medial já deu todos os sinais ao Corinthians de que não deve renovar o contrato de patrocínio – surpreendentemente, logo agora que ele deixou a Segundona. A empresa paga 16,5 milhões de reais por ano ao clube. Agora topa, no máximo, estampar sua marca nos ombros da camisa corintiana – por um valor muito, muito menor.

Com Paulo Celso Pereira




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