Entrevista:O Estado inteligente

sexta-feira, dezembro 28, 2007

E os outros reféns das Farc? Eis a questão

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Sim, liberados os três reféns das Farc, o que será feito dos outros 42? É uma boa pergunta. Ela resume a tática dos narcoterroristas e de seus amigos objetivos de várias partes do mundo, incluindo o Brasil. Alguns vão dizer que já houve avanços. Quais? Para libertar os demais – ou mais uns dois ou três -, é evidente que farão “exigências” que não poderão ser atendidas pelo governo constitucional da Colômbia, que então será visto como intransigente. Assim, o único avanço real é o dos narcoguerrilheiros.

É surrealista o que está em curso. E, infelizmente, com a participação do presidente francês, Nicolas Sarkozy. Se os seus terroristas internos, aqueles dos levantes dos subúrbios, começarem a raptar autoridades, ele fará o quê? Vai negociar? Por que não negociou quando eles botaram fogo na cidade? Porque tem juízo; porque fez a coisa certa. Tratou-os no porrete. Do mesmo modo, agora, diante das greves contra as reformas, manteve o prumo.

Sim, existe a questão humanitária, os reféns, todos sabemos disso. Mas eles não podem ser usados como mais um instrumento de avanço do banditismo. Não, a minha simpatia pelas Farc não seria maior se elas fossem compostas, de fato, apenas de guerrilheiros marxistas. Eu as consideraria delinqüentes. Mas o discurso da hipocrisia seria ao menos verossímil. Como as coisas são, nem isso. Países estão sendo interlocutores da internacional do narcotráfico, de seu braço armado, de seu exército.

Os observadores internacionais nada mais fazem do que servir de coadjuvantes da ação narcoterrorista das Farc e de seu aliado, Hugo Chávez. Em vez de alguém pôr limites nesse gorila, estão aplaudindo as suas micagens. É asqueroso.

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